Prefeitura acaba com lixão a céu aberto em Piripiri e cria aterro controlado
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O que antes era um lixão a céu aberto agora passa a ser um aterro
sanitário, seguindo as normas de segurança e higiene. O local,
administrado pela empresa Conserve, passou a sepultar todos os resíduos
sólidos da coleta de lixo em Piripiri.
O senhor
Valdeci Vieira, um dos responsáveis pelo lugar, explica a situação dos
catadores de lixo que lá se encontram, em condições insalubres, rasgando
sacolas e revirando o lixo.
"Estamos
desenvolvendo um trabalho sério, onde recebemos um lixão a céu aberto e
estamos transformando num aterro controlado. Na parte interna do aterro
se encontra um grupo de pessoas que fazem parte de uma cooperativa de
Piripiri, pessoas que trabalham na reciclagem já alguns anos. O problema
é que esta reciclagem está sendo feita de forma errada, onde rasgam as
sacolas de lixo dentro do aterro. Já tivemos diversas reuniões com a
Prefeitura e o Ministério Público onde está sendo feita uma
conscientização do pessoal da cooperativa de que forma daremos
continuidade a este trabalho. A Prefeitura tem total interesse na
existência da cooperativa, pois aumenta a vida útil do aterro. Mas a
reciclagem precisa ser feita de forma responsável e correta, com
cuidados ao meio ambiente. É preciso que haja uma identificação na área
comercial da cidade de quem são os grandes geradores, quem gera o
material reciclável, para que se faça uma segregação e de lá se
direcione esse material para fins comerciais para o pessoal da
cooperativa, em local apropriado. Local este que já está sendo feito um
estudo junto com membros da Prefeitura e pessoal da cooperativa. Então
não existe discurso que a prefeitura esteja expulsando nenhum catador. O
que existe é um trabalho correto, de forma responsável e com a
dignidade para aquelas pessoas que se encontram no aterro", disse
Valdeci.
Na manhã de hoje um grupo de
pessoas liderados por uma ex-vereadora tentou entrar no lugar para criar
um fato político, polemizar sobre um tema resolvido entre as partes
competentes. Nunca se preocuparam com as condições insalubres das
pessoas que ali fazem a coleta de lixo e muito menos buscaram melhorias
para o local.
Em audiência no Ministério
Público, no dia 18 de abril, foi acordado que os catadores ficarão
exercendo seus trabalhos no prazo de até 6 meses e após esse prazo serão
criados mecanismos para que haja a coleta fora do aterro controlado.
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