NUCEPE anuncia cancelamento e reaplicação de novas provas do concurso da PM
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Em entrevista coletiva, o presidente do NUCEPE Pedro Soares Junior,
anunciou cancelamento da prova do concurso da PM e reaplicação das novas
provas, em data ainda a ser divulgada. Ele anunciou que foram
comprovadas evidências do vazamento das provas. Os 32 mil candidatos
deveram refazer a prova do concurso.
O delegado geral da policia civil, Riedel Batista, disse que 12 pessoas foram presas envolvidas na fraude, sendo que dois desses foram flagrados com o gabarito da prova.
Em reunião, o secretário de justiça Daniel Oliveira, secretário de segurança pública deputado Fábio Abreu, comandante-geral da Polícia Militar Coronel Carlos Augusto, Reitor da Universidade Estadual do Piauí Nouga Batista, comandante de missões especiais da PM Coronel Souza Filho, coordenador do grupo de repressão ao crime organizado (GRECO) Delegado Willame Moraes e o Delegado-Geral da Policia Civil Riedel Batista decidiram sobre a anulação do concurso para soldado da PM-PI que aconteceu no domingo (21). Com mais de 35 mil candidatos, o concurso resultou na prisão de 25 pessoas acusadas de envolvimento e esquema de fraude por vazamento de provas e gabaritos distribuídos através de telefones celulares e pontos eletrônicos.
Na manhã desta segunda-feira (22), o deputado Fábio Abreu confirmou o vazamento do gabarito da prova no Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos – NUCEPE, banca realizadora do certame ligada à UESPI. Até agora, o Reitor da UESPI e as autoridades policiais acreditam que certame deve ser anulado e que novas provas devam ser realizadas em data ainda há ser marcada.
Durante a prova, foram encontrados celulares em cuecas de candidatos, celulares com gabarito nos banheiros, vazamento da prova de português ainda na sexta-feira e sargento da PM fazendo provas para o posto de soldado.
Fonte: Meio Norte.
A Polícia Civil está investigando se a empresa contratada pelo Nucepe para imprimir as provas do concurso da Polícia Militar tem alguma ligação com o vazamento das questões. Segundo o comandante da PM, coronel Carlos Augusto, o que está claro até o momento é que não há relação da fraude com o Nucepe.
“Eu queria deixar bem claro que não há nenhuma relação de fraude pelas investigações internamente no Nucepe. Não houve vazamento de gabarito. Pode ter alguém de dentro, mas eles têm uma empresa terceirizada que faz a impressão das provas, por exemplo. Embora seja dentro do Nucepe, embora seja tudo filmado, mas é algo que só a Polícia Civil pode elucidar essa questão”, afirmou.
Segundo o comandante, embora haja prejuízo, as provas serão refeitas quantas vezes por preciso. “O importante aqui é para os 32 mil candidatos que estudaram e se preparam para o concurso, há um prejuízo para eles, mas o prejuízo maior seria continuar com a suspeição de fraude logo no início. Temos que ter essa coragem, já que nós não podemos receber essas pessoas e ficar na dúvida: será se passou ou fraudou? Quem apostar que vem vai entrar na polícia por fraude, nós vamos repetir essa prova e outras se for o caso. Se for o caso também, cancelaremos de vez o concurso, mas não vamos permitir”, destaca.
O delegado Kleydson Ferreira - que investiga a fraude - descartou o vazamento de gabarito. As investigações apontam que vazaram questões de português. Ele ressalta que a maioria dos presos estava inscrito no certame e eram de fora do Estado.
"Houve vazamento de parte das provas. A grande maioria dos presos são candidatos, estavam inscritos e eram de fora do Estado do Piauí. Essas pessoas adquirem equipamentos modernos que passam por detectores de metal. Isso sempre vai ocorrer e não põe em questão a lisura do concurso. Contudo, a polícia tem mecanismos para descobrir quem se utilizou de troca de mensagens, celulares para ter êxito de forma indevida", declarou.
Ao todo, 12 pessoas foram presas e, dessas, duas são apontadas como responsáveis pelo vazamento. Dez já foram liberadas após pagamento de fiança.
O coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), Willame Moraes, reforça que ocorreram duas modalidades de fraude no certame da PM.
"Houve aquela em que a lisura do concurso não foi colocada em 'xeque', bem como o contrário. Tanto é que a etapa será repetida. A principal e mais grave foi aquela que maculou o concurso. Estamos trabalhando para que os candidatos consigam aprovação de forma lícita. Pegamos fraudes que ocorrem em qualquer local, até em escolas primárias, mas também aquelas mais elaboradas", disse o coordenador, garantindo que se algum agente público tiver envolvido, vai ser pego.
"Se houver participação de agente público, vamos identificar e prender. O que temos até o momento são indícios fortes de vazamento. As investigações poderão apontar os autores. O concurso foi realizado ontem, ainda estamos no rescaldo. As investigações continuam e se for identificado que existe agente público nessa organização criminosa, ele será ouvido e preso", declarou.
Para a reaplicação das provas, serão utilizados novos recursos de segurança. Um novo cronograma deve ser divulgado nos próximos 30 dias.
O delegado geral da policia civil, Riedel Batista, disse que 12 pessoas foram presas envolvidas na fraude, sendo que dois desses foram flagrados com o gabarito da prova.
Em reunião, o secretário de justiça Daniel Oliveira, secretário de segurança pública deputado Fábio Abreu, comandante-geral da Polícia Militar Coronel Carlos Augusto, Reitor da Universidade Estadual do Piauí Nouga Batista, comandante de missões especiais da PM Coronel Souza Filho, coordenador do grupo de repressão ao crime organizado (GRECO) Delegado Willame Moraes e o Delegado-Geral da Policia Civil Riedel Batista decidiram sobre a anulação do concurso para soldado da PM-PI que aconteceu no domingo (21). Com mais de 35 mil candidatos, o concurso resultou na prisão de 25 pessoas acusadas de envolvimento e esquema de fraude por vazamento de provas e gabaritos distribuídos através de telefones celulares e pontos eletrônicos.
Na manhã desta segunda-feira (22), o deputado Fábio Abreu confirmou o vazamento do gabarito da prova no Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos – NUCEPE, banca realizadora do certame ligada à UESPI. Até agora, o Reitor da UESPI e as autoridades policiais acreditam que certame deve ser anulado e que novas provas devam ser realizadas em data ainda há ser marcada.
Durante a prova, foram encontrados celulares em cuecas de candidatos, celulares com gabarito nos banheiros, vazamento da prova de português ainda na sexta-feira e sargento da PM fazendo provas para o posto de soldado.
Fonte: Meio Norte.
A Polícia Civil está investigando se a empresa contratada pelo Nucepe para imprimir as provas do concurso da Polícia Militar tem alguma ligação com o vazamento das questões. Segundo o comandante da PM, coronel Carlos Augusto, o que está claro até o momento é que não há relação da fraude com o Nucepe.
“Eu queria deixar bem claro que não há nenhuma relação de fraude pelas investigações internamente no Nucepe. Não houve vazamento de gabarito. Pode ter alguém de dentro, mas eles têm uma empresa terceirizada que faz a impressão das provas, por exemplo. Embora seja dentro do Nucepe, embora seja tudo filmado, mas é algo que só a Polícia Civil pode elucidar essa questão”, afirmou.
Segundo o comandante, embora haja prejuízo, as provas serão refeitas quantas vezes por preciso. “O importante aqui é para os 32 mil candidatos que estudaram e se preparam para o concurso, há um prejuízo para eles, mas o prejuízo maior seria continuar com a suspeição de fraude logo no início. Temos que ter essa coragem, já que nós não podemos receber essas pessoas e ficar na dúvida: será se passou ou fraudou? Quem apostar que vem vai entrar na polícia por fraude, nós vamos repetir essa prova e outras se for o caso. Se for o caso também, cancelaremos de vez o concurso, mas não vamos permitir”, destaca.
O delegado Kleydson Ferreira - que investiga a fraude - descartou o vazamento de gabarito. As investigações apontam que vazaram questões de português. Ele ressalta que a maioria dos presos estava inscrito no certame e eram de fora do Estado.
"Houve vazamento de parte das provas. A grande maioria dos presos são candidatos, estavam inscritos e eram de fora do Estado do Piauí. Essas pessoas adquirem equipamentos modernos que passam por detectores de metal. Isso sempre vai ocorrer e não põe em questão a lisura do concurso. Contudo, a polícia tem mecanismos para descobrir quem se utilizou de troca de mensagens, celulares para ter êxito de forma indevida", declarou.
Ao todo, 12 pessoas foram presas e, dessas, duas são apontadas como responsáveis pelo vazamento. Dez já foram liberadas após pagamento de fiança.
O coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), Willame Moraes, reforça que ocorreram duas modalidades de fraude no certame da PM.
"Houve aquela em que a lisura do concurso não foi colocada em 'xeque', bem como o contrário. Tanto é que a etapa será repetida. A principal e mais grave foi aquela que maculou o concurso. Estamos trabalhando para que os candidatos consigam aprovação de forma lícita. Pegamos fraudes que ocorrem em qualquer local, até em escolas primárias, mas também aquelas mais elaboradas", disse o coordenador, garantindo que se algum agente público tiver envolvido, vai ser pego.
"Se houver participação de agente público, vamos identificar e prender. O que temos até o momento são indícios fortes de vazamento. As investigações poderão apontar os autores. O concurso foi realizado ontem, ainda estamos no rescaldo. As investigações continuam e se for identificado que existe agente público nessa organização criminosa, ele será ouvido e preso", declarou.
Para a reaplicação das provas, serão utilizados novos recursos de segurança. Um novo cronograma deve ser divulgado nos próximos 30 dias.
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